SINOPSE: Ao escrever como um
historiador, não como um clérigo ou pertencente a um grupo particular o que de
certo modo dá no mesmo, é preciso ressaltar que Wesley foi um teólogo ortodoxo sui generis. Sua teologia era tanto
moderada na forma, quanto conservadora nos princípios rudimentares do
Evangelho. Ele não se importava com as palavras "malditas", oriundas
dos lábios lisonjeiros de Lady Huntingdon; nem com as duras palavras proferidas
pelos irmãos Hill e Auguste Toplady, e, nem tão pouco as originadas pelo Bispo
Lavington. Ele preferia ser chamado de Arminiano como a minoria em Dort, a ser
chamado de Calvinista como a maioria. Wesley não condenava ninguém por causa de
heresias: nem Michel Servet e Castellion, nem tão pouco Sócrates e Marco
Aurélio. Aceitava, sim, apenas Jesus Cristo como árbitro das controvérsias
teológicas, e, voluntariamente, repetia as palavras de Pascal: Ad tuum, Domini
Jesu, tribunal appello, "Senhor Jesus, apelo ao Teu tribunal", e
acrescentava, com relação aos seus escritos, o que Pascoal dizia aos seus
Provinciales: "Si as minhas cartas são condenadas por Roma (ou por
Genebra), o que eu condeno aqui, no céu é condenado".
Detalhes:
Título: TEOLOGIA DE JOÃO WESLEY
Autor: Mateo Leliévre
Lançamento: Editora Sal e Cultura
Páginas: 148
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